Tilápia é o nome comum dado a várias espécies de peixes ciclídeos de água doce pertencentes à sub-família Pseudocrenilabrinae e emparticular ao gênero Tilapia. Eles são nativos da África, mas foram introduzidos em muitos lugares nas águas abertas da América do Sul e sul da América do Norte e são agora comuns na Flórida, Texas e partes do sudoeste dos EUA, sul e sudeste do Brasil. No sudeste, esta espécie é um dos principais peixes da pesca artesanal.

Tilápias se reproduzem facilmente e crescem rápido, mas são perigosas para qualquer outro peixe pequeno. A maioria das espécies é reprodutora de superfície, mas alguns protegem sua cria em sua boca.

Perdendo apenas para a carpa, a tilápia é a segunda espécie mais cultivada no planeta e, por ser rústica e saborosa, torna-se lucrativa e chama a atenção de muitos piscicultores.

Embora se adapte melhor a climas quentes, a tilápia tolera grandes variações de temperatura. Trata-se de uma espécie que cresce rápido e resiste a baixos teores de oxigênio dissolvido na água. Além disso, a tilápia possui um sabor suave e contém baixo teor de gordura.

Com uma das mais importantes cadeias produtivas da aquicultura brasileira, a tilápia rompe as fronteiras e invade o exterior. Os Estados Unidos saem na frente e conquistam o título de maiores compradores. A pele da tilápia é valorizada no Brasil, entretanto, encontra no mercado internacional maior espaço.

A criação de tilápia em cativeiro cresceu consideravelmente no país. Dados do MPA mostram que, em 2000, a produção nacional de tilápia atingiu 32 mil toneladas do pescado. Em 2009, este número saltou para 133 mil toneladas.